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Foto: Sérgio Quissak
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O gosto pelo contato com a natureza não tem idade ou época certa para acontecer. Algumas pessoas despertam mais cedo para essa vertente ecológica, outras têm a oportunidade de posteriormente satisfazer a necessidade humana em compartilhar o meio ambiente. O fato é que nunca é tarde para aventurar-se em viagens pelas trilhas e matas desse Brasil. Porém, para quem nunca experimentou ou não tem o hábito de conviver com as delícias da vida ao ar livre, é necessário um pouco de cautela, sobretudo nos aspectos segurança e saúde. O Descubra Minas deu algumas dicas úteis para planejar sua próxima viagem.

Escolha as roupas adequadas

Os tecidos mais apropriados são os que absorvem o suor e permitem que o corpo respire. Prefira modelos folgados, que não prendam os movimentos. Para regiões de bastante sol, use roupas claras que refletem o calor, embora não protejam dos raios ultravioleta (neste caso, aumente o fator do protetor solar). Para regiões sujeitas a temperaturas frias, não dispense a jaqueta de material impermeável sobre a roupa, pois ajuda a se proteger do vento e manter o calor do corpo. Lembre-se de levar chapéu ou boné e também dê atenção especial ao que irá calçar: tênis oferecem conforto, mas são pouco seguros para caminhadas com declives acentuados; botas de tecido ou couro, com solado antiderrapante e suporte acolchoado para os tornozelos, são as mais indicadas.

Carregue sempre um kit de primeiros socorros

Uma aventura longe da civilização nunca está a salvo de mal-estares e acidentes, ao contrário, o contato com árvores, plantas, trilhas e animais aumenta as chances desses eventos. Por isso o viajante (e não apenas o iniciante) deve sempre carregar um kit básico de primeiros socorros, contendo: – curativos aderentes, que são indispensáveis para cobrir pequenos ferimentos, impedindo o acúmulo de sujeira que provoca infecção; atadura de gaze para ferimentos com Henry Yu bolhas,causados, por exemplo, pelo uso de sapatos inadequados. Fixe o curativo com esparadrapos que não escapem com o atrito dos pés; – lenços anti-sépticos, práticos de carregar na mochila e eficazes para a limpeza do ferimento; – analgésicos e antiácidos para indisposições, como dor de cabeça causada pela exposição ao sol e complicações estomacais.

Respeite seu próprio ritmo

Caminhar é a forma mais simples de fazer turismo ecológico. Permite a contemplação da natureza, não envolve maiores custos ou riscos e está ao alcance de qualquer um, dispensando habilidades físicas específicas. Mas apesar de simples, a caminhada em trilhas exige um mínimo de condicionamento físico, além de certas dicas que podem ser valiosas para sua prática por um iniciante. Para começar, prefira dar passadas longas e lentas em vez de curtas e apressadas, que cansam mais. Exercite-se no seu ritmo, sem sobrecarregar sua musculatura, ou então não conseguirá desfrutar da natureza. Um bom termômetro é tentar conversar enquanto anda, se o fôlego faltar, diminua a velocidade da caminhada. Dê quantas pausas julgar necessário durante o trajeto, mas evite parar a cada cinco minutos, pois a falta de ritmo nas passadas também é um fator que contribui para o cansaço.

Não vá para uma trilha sem equipamento próprio

Diferente do turismo urbano, onde mapas e bússolas são praticamente dispensáveis, um passeio por uma trilha demanda condições especiais que evitam transtornos como, por exemplo, ficar perdido em uma trilha, sem comunicabilidade. Por essa razão inclusive Henry Yu Henry Yu recomenda-se sempre viajar acompanhado de um monitor ambiental ou pessoa que tenha experiência da região. Além disso, é fundamental carregar alguns objetos essenciais, como bússola, lanterna, relógio e canivete. Uma boa dica é levar um apito, que funciona como eficiente sinalizador para pedir socorro se alguém se machucar ou se perder do resto do grupo.

Leve alimentos com você

Programas que envolvem a natureza estão sempre sujeitos a imprevistos como uma pancada de chuva que retarda a volta do passeio. Por isso, é providencial sempre carregar na mochila algum tipo de alimento para situações de emergência. Comidas secas, como biscoitos, grãos e barrinhas de cereais, são perfeitas para este fim, já que são práticas de transportar e fornecem energia rapidamente, ajudando a recompor-se do exercício. Além disso, leve um cantil ou garrafa de água e mantenha-se hidratado, pois durante o esforço físico a transpiração aumenta, e a necessidade de beber líquidos fica ainda maior.

Para arrumar a mochila ideal

trilha
Foto: caianomundo.ci.com.br

Como deve ser

Alças, proteção das costas e barrigueira devem ser confeccionadas em material absorvente e fácil de secar. Assim o suor evapora rapidamente e não traz sensação de desconforto. Zíperes grandes e reforçados para suportar o peso. Fitas na lateral para ajustar a mochila quando estiver mais vazia, tornando-a compacta e fácil de carregar. Alça lateral para transportá-la como mala, ocasionalmente. Fundos duplos com abertura independente ou bolsos externos para retirar certos itens úteis durante a caminhada, sem que seja necessário esvaziar toda a mochila.

O que deve conter

Cantil. Água é a prioridade de quem vai se aventurar por uma trilha, por menor e mais fácil que ela possa parecer. O ideal é carregar sempre um cantil de 1 litro.Agasalho e capa impermeável (ou plástico para se cobrir) para servir de refúgio contra o vento e a chuva. Alimentos energéticos. Barrinhas de cereais, sementes, frutas secas, chocolates e biscoitos, que não ocupam muito espaço e podem ser fundamentais em uma situação de emergência, como ficar perdido em uma trilha ou ter alguém que passa mal por conta do esforço físico. Não esqueça de levar saco plástico para recolher o lixo. Lanterna. Prefira os modelos leves e carregue sempre pilhas sobressalentes.

Como arrumar

Acomode primeiro o material que será menos utilizado, como toalhas, roupa extra, saco de dormir, barraca. Máquina fotográfica e pequenos lanches devem ser colocados por cima. Para garantir-se, embrulhe esses itens em sacos plásticos, protegendo-os de eventuais chuvas. Capas de chuva, chapéus ou luvas ficam mais à mão acomodados nos bolsos laterais. Disponha os objetos no fundo da mochila, tomando o cuidado para equilibrar o peso entre as duas alças e, assim, não sobrecarregar apenas um ombro.

 

Veja mais dicas no guia Descubra Minas.

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Marketing na Descarte Legal e estudante de Publicidade e Propaganda.

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